CROFT (John).— A TREATISE ON THE WINES OF PORTUGAL. And what can be gathered on the SUBJECT and NATURE of the WINES, &c. Since the ESTABLISHMENT of the ENGLISH FACTORY at OPORTO ANNO 1727: A DISSERTATION ON THE NATURE and USE of WINES in GENERAL IMPORTED into GREAT-BRITAIN, As pertaining to LUXURY and DIET. In TWO PARTS. THE SECOND EDITION, CORRECTED AND ENLARGED. (…). YORK: PRINTED BY A. WARD, FOR J. TODD, YORK; (…). In-8.º de IV-(IV)-31-I-[IV] págs. B.
Apenso à presente edição vem uma folha dobrada, com um retrato de John Croft [Edição do Instituto do Vinho do Pôrto] de onde transcrevemos: “O Livro intitulado ‘Treatise on the Wines of Portugal since the Etablishment of the English Factory at Oporto, anno 1727’, e publicado em 1788, da autoria de John Croft, membro da Feitoria desta cidade e negociante em York, deve valer, em boa verdade, como o primeiro ensaio económico até hoje publicado sôbre o Vinho do Pôrto e em que são principalmente apontadas as origens do seu comércio com a Grã-Bretanha, àlém de se ocupar também, embora subsidiàriamente, mas sempre com evidente conhecimento de causa e apreciável acêrto, do cultivo da vinha na região do Alto-Douro. (…). Justifica tal iniciativa, àlém da homenagem devida a um ilustre precursor dos estudos desta natureza e que tanto interessam à economia nacional, a necessidade que conseqüentemente se impunha, da divulgação da sua obra, que é hoje muito rara e quási desconhecida não só pela maior parte dos interessados directamente no comércio do Vinho do Pôrto, mas até pelos estudiosos da sua história.
“Trata-se, portanto, de uma espécie de depoimento de que dispomos, expresso espontâneamente e acima de propósitos mercantis, justamente numa das épocas mais prósperas do nosso comércio com a Grã-Bretanha, o que nos permite classificá-lo de importância essencial para a bibliografia concernente ao Vinho do Pôrto.
“John Croft, que figurava desde 1736 como sócio da firma Tilden, Thompson & Croft (firma que atravez de sucessivas transformações se ocupava já da exportação dos vinho portugueses em 1697), foi dos membros mais representativos da colónia inglêsa em Portugal, não só pelos importantes interêsses comerciais que directamente orientava no Pôrto, mas ainda pela sua autoridade e prestígio no estudo de assuntos económicos na generalidade, sobretudo daqueles que interessavam aos dois países amigos e aliados, sôbre os quais redigiu relatórios que foram apreciados, várias vezes, pelo parlamento inglês. (…)”.
Reimpressão facsimilada da 2.ª edição inglesa, publicada pelo Instituto do Vinho do Porto, em 1940. Edição ‘Fora do Mercado’, numerada e assinada.
Edição fora do mercado, numerada e assinada.