LUÍS (Agustina Bessa).— APOCALIPSE DE ALBRECHT DURER. AGUSTINA BESSA LUÍS escreve sobre a REVELAÇÃO DE S. JOÃO, obra ilustrada e gravada no ano de 1498 por ALBRECHT DURER em quinze xilogravuras de folha inteira o qual tudo aqui novamente se publica por Guimarães Editores na cidade de Lisboa no ano de 1986 com a versão portuguesa APOCALIPSE de acordo com a tradução de ANTÓNIO PEREIRA DE FIGUEIREDO da Congregação do Oratório. In-4.º de 131-V págs. B.
“A presente edição pretende recriar um pouco do trabalho de Dürer no Apocalipse, como gravador e editor que foi. O interesse de Agustina Bessa-Luís pelo temário joanino e pela iconografia que o acompanha, estimulou semelhante projecto, justificando o aparato e a estrutura gráfica desta edição. O texto que apresentou ao editor é, para além de um verdadeiro comentário, — longe da rigidez peninsular do ‘Comentário de Liébana’, transcrito pelo nosso sisudo Egas de Lorvão —, a revelação, a partir de cada xilogravura e de cada tema, de um Dürer mais consentâneo com a sua época e por vezes surpreendente, em simultaneidade com a realidade profética do ‘Apocalipse’. Leia-se pois acerca de Dürer revigorado nas suas grandezas e nas suas fraquezas, que orgulhosamente, por vezes, se assinava de «’Albertus Durero Noricus’», alemão apesar de tudo latinizado.”
Digna edição da bela obra gravada de Dürer, muito cuidadosamente reproduzida.
Edição primeira, numerada e assinada por Agustina Bessa-Luís.
Capa da brochura com alguma sujidade e vestígios de acidez nas folhas preliminares.