COSTA (Joao Severiano Maciel da) [1.º Visconde e 1.º Marquês de Queluz no Brasil].— APOLOGIA // QUE DIRIGE // Á // NAÇÃO PORTUGUEZA // JOÃO SEVERIANO MACIEL DA COSTA, // ‘Do Conselho de Sua Magestade e seu Desembargador do Paço no Rio de Janeiro,’ // A FIM DE SE JUSTIFICAR // DAS // IMPUTAÇÕIS // QUE LHE FAZEM HOMENS OBSCUROS, // AS QUAIS DERÃO CAUSA AO DECRETO DE 3 DE JUNHO // E // Á PROVIDENCIA COMUNICADA NO AVISO DE 11 DE JULHO // DO CORRENTE ANO DE 1821. // [brasão de armas de Portugal] // COIMBRA, // NA IMPRENSA DA UNIVERSIDADE. // —— // 1821. In-8.º gr. de 32-[II] págs. Desenc.
Diz Inocêncio que : “Esta exposição (…) contém muitas especies interessantes para os que houverem de traçar-lhe a biographia, [do autor] destinava-se a obter a revogação do decreto das Côrtes pelo qual a elle, e a outros que acompanharam el-rei D. João VI no seu regresso para Portugal, foi vedada a permanencia em Lisboa, impondo-lhe a obrigação de escolherem para residir terras afastadas da capital na distancia de dez ou mais leguas”. [’in’ IV vol. do ‘Dicionário Bibliográfico]. Continua o mesmo bibliógrafo no vol. X do mesmo ‘Dicionário: “Esta ‘Apologia’ é muito curiosa. Entre outras cousas que chamam a minha attenção, é uma d’ellas os repetidos protestos que João Severiano Maciel da Costa, o futuro marquez de Queluz e ministro do imperio brazileiro, fazia em 1821 (apenas um anno antes da proclamação da independencia) contra as accusações que lhe eram dirigidas, de promover a separação do Brazil.
“Depois o venerando redactor do ‘Conimbricense’ transcreve duas paginas da ‘Apologia’ de Maciel da Costa, em que este, referindo-se ao apparecimento de um folheto em lingua franceza, publicado no Rio de Janeiro, cuja paternidade lhe atribuiram, (…)”.