VAZ DE GUIMARÃES (Francisco).— AUTO // DA MUITO DOLOROSA // PAYXAO // DE NOSSO SENHOR // JESUS CHRISTO. // [xilogravura representando Cristo no Calvário] // CONFORME A ESCREVEM OS QUATRO // Evangelistas. // ‘Obra novamente feita pelo muito Reverendo Padre.’ // […] // ==== // LISBOA: // Na Officina de FRANCISCO BORGES DE SOUZA. // ANNO 1783. // ‘Com licença da Real Meza Censoria. In-4.º peq. de 40 págs. B.
Conforme o seu próprio nome indica Francisco Vaz foi natural da Villa de Guimarães, “Presbitero pio, e devoto” como declara Barbosa Machado na ‘Biblioteca Lusitana.
Edição minuciosamente descrita por José dos Santos no importante catálogo da Biblioteca dos Conde de Azevedo e Samodães, de onde transcrevemos: “ (…) ‘Auto’ em verso de vários metros, interessante e muito apreciavel; está incluido na lista dos livros portugueses considerados clássicos. Edição adornada de onze pequenas vinhetas […] intercaladas no texto. Já POUCO VULGAR no mercado (…).
A edição primitiva (ou pelo menos a mais antiga que se conhece, e de que J. Adamson, na sua ‘Bibliotheca Lusitana’, diz possuir um exemplar) do ‘Auto da paixaõ de Christo’ do P. Francisco Vaz, de que existem numerosas reimpressões e, ao que parece, uma versão em lingua concani [Veja-se Cunha Rivara, «Introdução» (…) á reimpressão da ‘Grammatica da lingua Concani do Padre Thomás Estevam. (…)], foi estampada em Lisboa, 1559. (…)”.
Exemplar no seu estado original, em cadernos atados por uma linha e com as margens intactas. Com vestígios de acidez.