MAGALHAES (Joaquim António de).— BREVE EXAME // DO // ASSENTO // FEITO PELOS DENOMINADOS ESTADOS // DO REYNO DE PORTUGAL, // CONGREGADOS // EM LISBOA AOS 23 DE JUNHO DO ANNO DE 1828. // (…) // IMPRESSO POR R. GREENLAW, 36, HOLBORN. // —— // 1828. In-4.º peq. de 45-I págs. Desenc.
Segundo recorda Inocêncio, Joaquim António de Magalhães, natural de Lamego, , foi “Doutor em Leis pela Universidade de Coimbra, (…); Deputado ás Côrtes em 1826, e depois de varias legislaturas, posteriormente á restauração de 1834; Ministro plenipotenciário á côrte do Rio de Janeiro; Ministro e Secretario d’ Estado honorario”. Seguem no mesmo ‘Dicionário’ [v. XII, p. 9 e 10] duas cartas que o conselheiro Couto Monteiro, sobrinho de J. António de Magalhães, enviou a Inocêncio de onde extraímos: “ (…) foi um dos membros mais influentes da junta do Porto em 1828; emigrou para Inglaterra e esteve nas ilhas com D. Pedro, onde tomou parte na redacção das leis da dictadura, collaborando com José da Silva Carvalho e José Leandro da Silva na reforma e organisação da justiça estabelecida pelo decreto n.º 24 de 16 de maio de 1832. (A minuta d’este decreto emendada e annotada em partes pelo proprio punho do duque de Bragança, existe em poder do genro de meu tio o conselheiro J. R. da Costa Cabral). Desembarcou em a praia do Mindello, e foi ministro da justiça no Porto, havendo-se de modo que no relatorio apresentado pelo governo ás côrtes de 1835, se affirma que a sua entrada e de José da Silva Carvalho para o ministerio ‘salvára a causa da rainha’.
Exemplar com sinais de desgaste e com vestígios de acidificação. Com pequenas anotações manuscritas, da época.