BREVE NOTICIA DA IMPRENSA NACIONAL DE LISBOA. Nova edição. Lisboa. Imprensa Nacional. 1869. // NOTICE ABRÉGÉE DE L’IMPRIMERIE NATIONALE DE LISBONNE. Nouvelle Édition. Lisbonne. Imprimerie Nationale. 1869. In-8.º gr. de [II]-IX-I-79-[I]-XI-[III] págs. B.
Invulgar e muito interessante edição em português e francês, a juntar à bibliografia dedicada a história da Imprensa Nacional e da sua representação na ‘Exposition Universelle de Paris”.
“Quando, em harmonia com o pensamento e as ordens do governo de Sua Magestade, a imprensa nacional se preparou para concorrer á exposição universal, que se annunciára em Paris para o anno de 1867, deliberou a administração superior d’este estabelecimento encarregar-nos de collegir em um opusculo todos os esclarecimentos e noticias estatisticas que podessem contribuir para se avaliar devidamente a indole, importancia e adiantamentos da imprensa nacional desde a sua fundação, por alvará de 24 de dezembro de 1768.
“Esses esclarecimentos e noticias estatisticas, precedidos de algumas informações ácerca das origens da arte typographica em Portugal, e seguidos de um catalogo assás desenvolvido dos productos que o estabelecimento ia apresentar ao exame e juizo dos industriaes de todo o orbe, saiu com effeito sob o título de ‘Breve noticia da imprensa nacional de Lisboa’.
A edição que agora apresentamos, publicada sem o prólogo que a precedia e o catálogo dos produtos expostos, vem acrescentada de “alguns factos occoridos desde o anno de 1867 até hoje, bem como, em appendice, a opinião de alguns jornalistas, escriptores e outras pessoas distinctas, nacionaes e estrangeiras (…).
“Cremos ser tanto mais necessaria esta publicação quanto é certo que nos ultimos mezes principalmente, entre outros alvitres mais ou menos adoptaveis, mais ou menos inspirados no louvavel desejo de melhoramentos e reformas, se tem propalado com certa insistencia a idéa da extincção da imprensa nacional como providencia de grande alcance economico, e que devia levantar a arte typographica do abatimento em que infelizmente jaz. (…)”.