[PRATA (Mateus da) & FARNEL (Julião)].- CADASTRO um tanto jocoso, que a expensas dum editor que mostra ser corajoso, dão á luz com muito gozo dois poetas de valor. 1º milhar. Impresso em Lisboa no ano de MCMXXV sem licença das Mesas Censorias do Martinho e Brasileira. [Tip. da Gazeta dos Caminhos de Ferro. Lisboa]. In-8.º de 55-I págs. B.
Muito raro e curioso folheto em verso publicado sob pseudónimos que não conseguimos identificar, onde os autores satirizaram várias figuras representativas do ‘Modernismo’ português e de outras dos seu tempo, entre os quais figuram os nomes de Fernando Pessoa [O Fernandinho é Pessoa / Com tantos nomes dispersos, / Que não se encontra em Lisboa / Arrebanhados à toa / Apelidos tão diversos! / Isto nêle é tão banal / como a destreza num pôtro. / Se a obra encarreira mal, / Pensa a gente: É natural / Se não é dêle… é do outro!], Almada Negreiros, Júlio Dantas, Raul Brandão, Manuel Ribeiro, Antero de Figueiredo, Sousa Costa, Augusto Gil, Afonso Lopes Vieira, Aquilino, Jaime Cortesão, Leonardo Coimbra, Mário Beirão, Trindade Coelho, Carlos Amaro, Celestino Soares, Américo Durão, Augusto de Santa Rita. Mário Saa, Fialho, Alfredo Cortez, , Rocha Martins, Afonso Gaio, Augusto Ferreira Gomes, Albino Forjaz de Sampaio, André Brun, António Ferro, António Botto, Cardoso Marta, Norberto d Araújo, Leitão de Barros, Camilo, Florbela, Virgínia Vitorino, Beatriz Delgado, Ana de Castro Osório, Fernanda de Castro, etc.
Lombada colada com fita-cola.