RESENDE (André de) & VASCONCELOS (Diogo Mendes) & ESTAÇO (Gaspar) & BRITO (Bernardo de) & FARIA (Manuel Severim de).— COLECÇAM // DAS ANTIGVIDADES // DE EVORA // ESCRIPTAS POR // ‘ANDRE DE REZENDE, // DIOGO MENDES DE VASCON- // CELLOS. // GASPAR ESTAÇO, // Fr. BERNARDO DE BRITO, // E MANOEL SEVERIM DE FA- // RIA’. // FEITA // POR BENTO JOZÉ DE SOUZA FARINHA // ‘Professor Regio de Filosofia, e Socio da Academia das Sciencias de Lisboa. // [pequena composição tipográfica de adorno] // LISB. Na Officina de Filippe da Silva e Azev. // Anno M.DCC.LXXXV. // ‘Com licença da Real Meza Censoria’. In-8.º peq. de 180 págs.
———RESENDE (André de).— Historia da anti- // guidade da Cidade // de Euora. // fecta per meestre An- // dree de Reesende. // ‘Terceira Ediçam fielmen- // te copiada da segunda, // que se fez em Euora em // 1576, a qual foy ain- // da emendada pelo // mesmo autor.’ // LISBOA // Na Of. de Simaõ Thaddeo Ferreira. // Anno 1783. // ‘Com licença da Real Meza Censoria. In-8.º peq. de CIX-[I] págs. inums. E.
Volume constituído pelas edições acima referidas que, conforme recorda Inocêncio no ‘Dicionário Bibliográfico Português’ na rúbrica dedicada a Bento José de Sousa Farinha, ‘costumam andar juntas’; “N’esta collecção ha de Farinha, além da dedicatoria ao Senado d’Evora, (…), a tradução da ‘Vida de André de Resende’, bem como a do livro do ‘Municipio Eborense’ ambas do Cónego e Inquisidor em Évora, Diogo Mendes de Vasconcellos.
Para além dos textos acima referidos constam desta colecção: «Varias Antiguidades de Portvgal» de Gaspar Estaço, “Impressas em Lisboa em 1625”, os Cap. 43. “Da antiguidade de Evora. Do martyrio de Sam Vicente, e de suas irmaãs, e donde fotam naturaes. Do nome antigo de Talavera Villa do Arcebispado de Tolledo.”; Cap. 44. “Vestigios de alguas cousas antigas, que ainda ha en Evora, e quem foram Andre de Resende, e Achilles Estaço.”; Cap. 45. “Do proveito das Vniversidades: que ellas fazem os escriptores, e que a de Coimbra pouco depois de começar, começou logo de acabar.”; Cap. 46. ”Que Evora foi dedicada á Virgem nossa Senhora, e que antigamente se chamou Ebora, e depois Elbora.”; Cap. 47. “De moedas antigas com o nome de Elbora. Que Sam Braulio teue noticia desta Cidade. Provese que Sam Vicente, e suas irmaãs foram naturaes della.”. Da Cronica de Cister de Fr. Bernardo de Brito constam do Livro V. os Cap. XII. “Como a Cidade de Evora foi ganhada aos Mouros, e por ordem del Rei Dom Affonso se passou a ella a nova ordem de Cavallaria; Cap. XIII. “Como a nova Cavallaria de Evora se sugeitou à de Calatrava, e como se mudou para Avis, com outras cousas tocantes ao processo desta Religiao, e seus costumes.”. De Manuel Severim de Faria, inclui «Elogio de Evora».
A «História da antiguidade da Cidade de Evora» foi “fielmente copiada da segunda”, dada à impressão em Évora em 1576 por André de Burgos, com as emendas do autor.
Encadernação da época com alguns sinais de desgaste, mas nunca restaurada e por isso intacta. Com dois insignificantes cortes de traça, no canto inferior direito do volume