[KEMPIS (Tomás de)].- DE // ‘IMITATIONE’ // CHRISTI // ‘LIBRI QUATUOR’, // Ad germanam lectionem reducti, juxta // editionem Rosweydianam, ad fidem // Autographi anni M.CCCC.XLI // recensitam. // … // ‘Edidit NIC. BEAUZÉE, unus ex Academiæ // gallicæ Quadragintaviris; ex florentinâ // furfuratorum Academiâ; regiarum Acade- // miarum rothomagensis, metensis, & atre- // batensis albo inscriptus; emeritus Scholæ // regio-militaris Professor; & Serenissimo // Principi, ATREBATENSIUM COMITI, // CHRISTIANISSIMI REGIS fratris, // à secretis Interpres. // PARISIIS’, // Typis BARBOU, viâ Mathurinensium. // ‘MDCCLXXXIX’. In-8.º de 359-III págs. E.
Famosa obra de literatura devocional, pela primeira vez publicada no século XV e por muitos considerado um dos mais importantes tratados da moral cristã. Inicialmente publicado sem o nome do autor, prevalece hoje a opinião de que foi escrita por Tomás de Kempis, contando as numerosas traduções e incontáveis edições publicadas. Lê-se no «Diccionario Literario» de Porto-Bompiani que a obra “no contiene una particular experiencia mística, sino que refleja las principales tendencias medievales: desde San Bernardo a San Francisco y a Ruysbroek”.
Cuidada edição em latim, adornada de cinco primorosas gravuras abertas a buril em chapa de cobre.
De todas as obras atribuídas a Tomás de Kempis, escritor místico nascido em 1379 em Colónia, a mais bela e a mais lida em todos os tempos e em todos os países é sem dúvida a «Imitação de Cristo», originalmente designada «Contemptus mundi».
Com o corte das folhas dourado e revestido da encadernação original, em inteira de pele, com ferros e título a ouro na lombada e fios também douradas em ambas as pastas.