CALEPINO (Ambrosio).-~DICTIONARIVM // VNDECIM LIN- // GVARVM, // ‘IAM POSTREMO’ // ACCVRATA EMENDATIONE, ATQVE INFINITORVM // LOCORVM AVGMENTATIONE, COLLECTIS EX BONORVM AVTO- // rum monumentis,certis & expressis syllabarum quantitatis notis, omnium q´[; vo- // (…) // ‘Respondent autem’ LATINIS ‘vocabulis, // HEBRAICA, BELGICA, // GRÆCA, HISPANICA, // GALLICA, POLONICA, // ITALICA, UNGARICAS, // GERMANICA, ANGLICA. // ONOMASTICVM // (…) // [Gravura alegórica com marca de SEBASTIAN HENRIC PETRI] // CVM GRATIA ET PRIVILEGIO IMPERATORIO. // BASILEÆ. [Cólofon: Basilæ, Per Sebastianvm Henricpetri: Anno Salvtis Nostree recuperate CICXCIIX. Mense Septembri.]. In-fólio de VIII-302-II págs. E.
Pela primeira vez impresso em 1502, o ‘Dicionário’ de Calepino foi ao longo dos séculos XVI a XVIII, objecto de múltiplas reedições e profundas alterações. Entre estas a mais notável é sem dúvida a do seu percurso poliglota que terá começado na edição de Antuérpia de 1545, quando a este dicionário se acrescentou o alemão, o flamengo e o francês.
A edição que agora descrevemos, a mais completa entre as publicadas no século XVI, integra, para além das línguas latina, alemã, flamenga e francesa, a italiana, espanhola, hebraica, inglêsa, polaca e húngara.
Sem dúvida um verdadeiro monumento da lexicografia vernácula europeia e um dos mais importantes instrumentos da consciência plurilingue europeia,
Encadernação heráldica contemporânea, em tábuas forradas a pergaminho cuidadosamente gravado a frio nas pastas e com fechos de latão, entretanto restaurados. Com defeitos que não comprometem a solidez da encadernação, perfeitamente compreensíveis tomando em consideração a sua idade (picos de traça e pequenos restauros na pasta posterior). Com algumas assinaturas de posse, também da época.