QUIGNARD (Pascal).- FRONTEIRA. Tradução de Pedro Tamen. Azulejos do Palácio Fronteira. Bestiário fotografado por Nicolas Sapieha e Paulo Cunha. Quetzal Editores, [Lisboa. Quetzal Editores e Éditions Chandeigne, 1992]. In-4.º gr. de 140-VIII págs. E.
“Desde há quinhentos anos que os azulejos são uma constante na arquitectura portuguesa. Simples ornamentos ou vastas composições murais, encontram-se em quase todos os edifícios, quer no interior quer no exterior.
“O Palácio Fronteira, na colina de Monsanto, em Lisboa, possui um conjunto único de azulejos do século XVII.
“Este livro apresenta um tema recorrente na ornamentação dos jardins: O Bestiário. Aqui, os animais imitam o quotidiano dos homens, as alegorias burlescas ou satíricas, presenças silenciosas, inquietantes ou fantásticas.
“Fascinado pelo Palácio, Pascal Quignard escreveu uma novela, ‘A Fronteira’, que ressuscita os enigmas das sombras azuis e os decifra na história de uma dupla vingança.”
Com uma Nota sobre os jardins, por José Meco, de há muito considerado como um dos mais acreditados especialistas em azulejaria portuguesa.
Cuidada edição, cuidadosamente impressa, reproduzindo a cores um grande número dos admiráveis azulejos que ornamentam o Palácio Fronteira.
Encadernação inteira de tela, dos editores, com ferros dourados na lombada e na pasta frontal, revestida de capa de resguardo ilustrada a cores.