I CHING. O Livro das Mutrações. Tradução do chinês para o alemão, introdução e comentários Richard Wilhelm. Prefácio C. G. Jung. Introdução à edição brasileira Gustavo Alberto Corrêa Pinto. Tradução para o português Alayde Mutzenbecher e Gustavo Alberto Corrêa Pinto. Editora Pensamento. São Paulo. In-8.º gr. de XVII-I-527-III págs. B.
“Utilizado como oráculo desde a mais remota antiguidade, o ‘I Ching’, considerado o mais antigo livro chinês, é também o mais moderno, pela notável influência que vem exercendo, de uns anos para cá, na ciência, na psicologia e na literatura do Ocidente, devido não só ao fato de sua filosofia coincidir, de maneira assombrosa, com as concepções mais atuais do mundo, como também por sua função como instrumento na exploração do inconsciente individual e coletivo.
“C. G. Jung, o grande psicólogo e psiquiatra suíço (…) é um dos principais responsáveis pelo ressurgimento do interesse do mundo ocidental pelo ‘I Ching’, resume da seguinte forma a atitude com a qual o leitor ocidental deve se aproximar deste ‘Livro de Oráculos’: “O I Cjing não oferece provas nem resultados; não faz alarde de si nem é de fácil abordagem. Como se fora uma parte da natureza, espera até que o descubramos. Não oferece nem fatos nem poder, mas, para os amantes do autoconhecimento e da saberoria — se é que existem —, parece ser o livro indicado. Para alguns, seu espírito parecerá tão claro como o dia; para outros, sombrio como o crepúsculo; para outros ainda, escuro como a noite. Aqueles a quem ele não agradar não têm por que usá-lo, e quem se opuser a ele não é obrigado a achá-lo verdadeiro. Deixem-no ir pelo mundo para benefício dos que forem capazes de discernir sua significação”.