MACEDO (Padre José Agostinho de).— OS JESUITAS, E AS LETRAS // OU // A PERGUNTA RESPONDIDA. // (…) // [brasão com as armas de Poprtugal] // LISBOA: NA IMPRESSÃO REGIA. // 1830. // ~~~~ // ‘Com Licença. In-4.º peq. de 36 págs.
Conforme se lê no anúncio publicado no n.º 144 da «Gazeta de Lisboa» de 1830, o opúsculo, “ (…) interessante pela sua materia, na qual mostra seu erudito Author — ‘Que se não fossem supprimidos, não existiria a revolução Francesa. (…)”.
Um dos invulgares e curiosos escritos em prosa de Macedo, que tem por base a seguinte pergunta, a que o autor responde negativamente: "Se todos os Livros quantos ha, e se tem escripto sobre todas as Sciencias em geral, e sobre cada huma dellas em particular, perecessem, e se acabassem, não ficando desta universal conflagração, ou acabamento mais que os Livros, que os Jesuitas composerão, imprimirão, e publicárão sobre todas as Sciencias em geral, e sobre cada huma dellas em particular, sentir-se-hia algum vácuo na extensissima Republica das Letras, ou necessitar-se-hia de alguma nova composição para encher este vácuo, ou reparar esta perda na mesma extensissima Republica das Letras?".
Inocêncio diz nas «Memórias para a vida íntima de José Agostinho de Macedo» que o autor pretendeu com a publicação de «Os Jesuítas e as letras» e «Os Jesuítas ou o Problema resolvido», ”justificar a necessidade e vantagens resultantes da nova admisão que se quiz tentar d’esta ordem [Jesuita] em Portugal, a que elle todavia se oppunha em particular…”.
Com todos os cadernos atados com uma linha, conforme saíu da tipografia.