SOUSA (P. Manuel Dias de).— MANIFESTO DAS CONTENDAS DO CABIDO DA SÉ DE COIMBRA, COM O PRIOR E MORADORES DO COUTO DE VILLA NOVA DE MONSARROS. DADO Á LUZ PÚBLICA PELO PROCURADOR DO CONCELHO DO MESMO COUTO, Para se ajuntar á Sentença que sobre ellas se proferio no Juizo da Coroa do Porto, e se imprimio no anno antecedente de 1814. (…). Lisboa. Na Impressão Regia. Anno 1815. ‘Com Licença’. In-8.º de 87 págs. Desenc.
Curioso opúsculo dado à imprensa sob pseudónimo ‘Hum Amigo da Verdade e da Justiça’, hoje identificado como pertencendo ao Padre Manuel Dias de Sousa, natural da freguesia de Santa Maria do Souto de Sobradelo, do Arcebispado de Braga e prior na igreja de Vila Nova de Monsarros [Diocese de Aveiro].
Innocêncio diz tratar-se de “opúsculo interessante e com sobeja erudição juridica.”
Na ‘Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira’ diz que Manuel Dias de Sousa “Foi colocado como prior de Monsarros em 1794, em 1821, foi eleito juiz de facto por Coimbra, e em 1822 deputado para as cortes ordinárias desse ano pela divisão de Aveiro e como substituto pela divisão de Coimbra. Tomou assento nas Cortes e prestou juramento a 20-XI-1822. Foi um dos 61 deputados que em 1823 protestaram contra a tentativa reaccionária conhecida por Vilafrancada. Defendeu sempre o povo da freguesia que paroquiava das exigências de foros do cabido de Coimbra, não só nos tribunais, como também em várias publicações. (…)”.