[MAIA (Manuel de S. Joaquim)].— MEMORIA // OFFERECIDA // AOS // LIBERTADORES DA PATRIA, // E DA // RELIGIÃO. // [Brasão das Armas de Portugal] // LISBOA, NA IMPRESSÃO REGIA. Anno 1808. // ‘Com licença’. In-8.º gr. de 15-I págs. B.
No ‘Dicionário Bibliográfico da Guerra Peninsular’, Magalhães Sepúlveda atribui a Fr. Manuel de S. Joaquim Maia este curioso opúsculo com interesse para a bibliografia relativa à primeira invasão francesa.
“Portugal, Hespanha, e Inglaterra acabão de rasgar o temivel véo da impostura, e de esmagar a venenosa Hydra, que trabalhava em reproduzir pestiferas cabeças por toda a parte, onde podesse chegar a sua ambição, e o seu desejo insaciavel. (…) He preciso, primeiro que tudo, limpar a Nação dos pérfidos, dos traidores, dos que accusavão os seus Concidadãos, e de todos aquelles, que conspiravão a sustentar o jogo, que ameaçava a total ruína da Patria, e da Religião. (…)A Agricultura, e a pesca hão de ser livres de alguns obstaculos, que demorão e retardão o seu progresso, e melhoramento (…). A Fabricas, que concorrem muito utilmente a empregar os braços, que sobejão da cultura das terras (…). A complicação dos Impostos sobre o consumo (…) A Magistratura, e a Tropa (…) A alegria rebenta, e transborda em todos os corações, (…)”
Capa da brochura em bonito papel pintado, da época.