MACEDO (Padre José Agostinho de).— ORAÇAÕ FUNEBRE, // RECITADA // NAS EXEQUIAS DO ILL.mo E EX.mo // CONDE DE RIO-MAIOR, // CELEBRADAS // NA // IGREJA DO CONVENTO DOS RELIGIOSOS // DE // S. PEDRO DE ALCANTARA, // NO DIA 27 DE SETEMBRO DE 1825, // (…) // LISBOA. 1826. // [travessão de fantasia] // NA TYPOGRAFIA DE BULHÕES. // —— // ‘Com Licença da Meza do Desembargo do Paço. In-8.º de 53-[III] págs. Desenc.
São bastante raros os exemplares desta Oração Fúnebre recitada nas exéquias de António de Saldanha de Oliveira e Sousa, casado com a neta de Marques de Pombal, Maria L. E. de Carvalho Daun e Lorena. Segundo Conde de Rio-Maior, António Saldanha de Oliveira e Sousa fez a campanha de 1801 como ajudante de campo de Gomes Freire. Em 1808 juntou-se à família Real no Brasil e com ela regressou em 1821. Após a insurreição liderada pelo Infante D. Miguel em 1823, conhecida por ‘Vilafrancada’, foi enviado por D. João VI como Embaixador extraordinário ao Brasil, sem que no entanto o Imperador D. Pedro o recebesse.
Nas «Memórias para a Vida íntima de José Agostinho de Macedo», Inocêncio considera ‘raríssima’ esta publicação, dizendo no ‘Dicionário Bibliográfico Português’: “Creio que não foi exposta á venda, e é hoje difficil de encontrar.”
Desencadernado. Com o primeiro caderno desconjuntado.