MONTEREY (Guido de).— O PORTO. Origem, Evolução e Transportes. (Edição do Autor). 1971. [Sociedade de Papelaria, Lda. Porto]. In-8.º gr. de 286-II págs. B.
“A ideia primária para a formação dos transportes colectivos do Porto nasceu do hábito, generalizado a todo o País, no séc. XIX, de se tomarem banhos de mar. O portuense começou a dirigir-se à Foz do Douro que, até então, era uma remançosa vila com algumas casas, geralmente térreas, agrupadas junto ao Castelo. Raul Brandão expressou o movimento da Foz, no século passado, com a frase: «Ésta vila adormecida estava a cem léguas do Porto e da vida’». Para a Foz começaram, pois, a dirigir-se os venareantes citadinos, aos quais se juntaram, em breve tempo, famílias abastadas da região duriense. «’Vinham as famílias do Douro. Via-as a gente em magotes, confrangidas, arrepiadas, olhando o mar com uma grande sensação de espanto, de pavor e de frio.’» (Ramalho Ortigão, em ‘Praias de Portugal).” [Palavras do autor, extraídas da ‘Introdução’].
Índice: ‘Eu, o Porto e os Carros Eléctricos; Introdução; O Porto (origens); Da Dominação Sueva à Reconquista Cristã; Muralhas; Pontes; Alargamento Extra-Muros; Usos, Costumes e Religião; Diversões e Desportos; Monumentos; Transportes Primitivos; Primeiros Transportes Colectivos Citadinos; Transportes Marítimos e Fluviais; Caminhos de Ferro; O elevador dos Guindais à Batalha; Carros Americanos (tracção animal); A Máquina (tracção a vapor); Companhai Carris de Ferro do Porto; Carros Eléctricos; O Resgate da Concessão; Serviço de Transportes Colectivos do Porto; Camionagem e Taxis; Transportes Internacionais; TransportesAéreos; Perante a Saudade e Perante o Futuro; Notas dispersas.’
Com curiosas ilustrações impressas nas páginas de texto.
VALORIZADO COM DEDICATÓRIA DO AUTOR. Vestígios de carimbo no frontispício.