MAGALHÃES (José Maria Vilhena Barbosa de).— O PROCESSO DO BANCO ANGOLA E METROPOLE. Contra-minuta do Banco de Portugal no agravo de injusta pronúncia de D. Maria Luísa Jacobetty d’Azevedo Alves Reis. Pelo advogado Barbosa de Magalhães. Estamparia do Banco de Portugal. Lisboa — 1928. In-8.º gr. de 136 págs. B.
Publicação de grande interesse para a história do ruidoso processo do banco «Angola e Metrópole».
“(…) Foi, pois, com desagradável surprêsa e triste desilusão que se viu pronunciada e presa. E então, completamente desorientada, desembèstou, em linguagem incontinente, despejada e provocadora, a bolsar insinuações infames e a atacar ignòbilmente com puras invenções e com afirmações falsíssimas a acusação, os Juizes instrutores e especialmente o Mer.mo Juiz, que a tinha pronunciado. (…). Na petição dêste agravo de injusta pronúncia, D. Maria Luísa Alves Reis, com a mesma descomposta linguagem, por vezes própria de regateira da Praça da Figueira, ou do Mercado da Ribeira Nova, com o mesmo descaramento e desvergonha, reedita as insinuações, as falsidades e as torpezas e volta a discutir as mesmas questões de direito, seguindo o mesmo sistema de encobrir a sua ignorância e incompetência com frases, que supõe ser de efeito, com patacoadas em estilo, que supõe ser grandíloquo, e com graçolas, que supõe serem de molde a fazer estoirar a rir toda a gente. (…)”.