[RECREIO (Francisco)].— QUEM HE O LEGITIMO REI? // INVESTIGAÇÃO POLITICA // SOBRE O // ‘LEGITIMO SUCCESSOR // A’ COROA DE PORTUGAL. // (…) // [brasão com as armas de Portugal] // LISBOA: // IMPRESSÃO DE EUGENIO AUGUSTO. // 1828. // ‘Rua da Cruz de Páo N.º 12 a Santa Catharina. // [travessão de fantasia] // ‘Com licença da R. C. de C. In-4.º peq. de 19-I págs. E.
Publicado sob anonimato e em resposta ao polémico opúsculo de Paulo Midosi [Quem é o Legítimo Rei de Portugal?], esta publicação, ao lado da ‘Refutação do Monstruoso e Revolucionário escrito impresso em Londres intitulado Quem é o Legítimo Rei de Portugal’ de Agostinho de Macedo, muito contribuíram para a internacionalização da interessante polémica levantada acerca da sucessão dinástica portuguesa.
No «Dicionário Bibliographico Portuguez» Inocêncio atribui a Francisco Maria Pires a autoria deste folheto; Ernesto do Canto no «Ensaio Bibliográfico» dá a paternidade do escrito ao padre Francisco Recreio, àcerca do qual diz: “Anonimo publicado por Francisco Maria Pires e escripto pelo Padre Francisco Recreio. No opusculo «Quem é o Legitimo Rei?» attribuido a Paulo Midosi, pag. 50, vem a analyse d’este, publicado em Lisboa.” No nome de Francisco Maria Pires, Ernesto do Canto regista o «Ultimo recurso dos antagonistas do dogma da legitimidade, reduzidos á ultima confutação. Conclusão politica pelo autor do Folheto: ‘Quem é o legitimo rei?’ (Do Padre Francisco Recreio). [Lisboa, officina de F. Ferreira da Silva, sem data].
Resta-nos salientar que no «Dicionário Bibliografico Portuguêz» é atribuída também a Francisco Maria Pires a autoria do folheto «Quem é o legitimo rei? victoriosamente vindicado das frivolas impugnações de um portuguez residente em Londres», atribuição não partilhada no «Ensaio Bibliográfico» uma vez que Ernesto do Canto a atribui também a F. Recreio.
Encadernação com lombada em imitação de pele, decorada com rótulos e ferros gravados a ouro.