CASTRO (Manuel Mendes de).- REPERTORIO // DAS // ORDENAC,OENS // DO // REYNO DE PORTVGAL // NOVAMENTE RECOPILADAS. // [gravura em madeira com as armas de Portugal] // COM AS REMISSOENS DOS DOUTORES TODOS // do Reyno, que as declaram, & concordia das // Leys de partida de Castella. // COMPOSTO PELO LICENCIADO MANOEL MENDES // DE CASTRO, // Lente, que foy de huma Conduta de Leys na Universidade de Coimbra […] // […] // E AGORA NOVAMENTE ACRECENTADO, E ADDICIONADO NESTA // quinta impressam pelo Lecenciado Martim Alveres de Castro… // EM COIMBRA // […] // Na Officina de ANTONIO SIMOENS Impressor da Universidade: Anno // do Senhor de 1699. In-fólio de IV-385-III págs. E.
Acerca do autor diz Barbosa Machado: “(…) Aprendidas na patria as letras humanas passou a Salamanca em cuja Universidade estudou Direito Civil em que recebeo o grao de Bacharel substituindo algumas vezes a Cadeira de Prima de que era Proprietario o Doutor Diogo Henriques. Voltando para Portugal se incorporou na Universidade de Coimbra a 2 de Outubro de 1587 onde foy conductario (…). No espaço de dous annos que assistio em Coimbra substituhio algumas Cadeiras vagas, (…). Exercitou o officio de Advogado na Corte de Madrid, e depois em Lisboa no anno de 1604. Procurador da Coroa na Casa da Suplicaçaõ. Foy dos celebres Jurisconsultos do seu tempo sendo tal o genio que teve para esta Faculdade que já respondia ás questoens graves, quando tinha desasete annos de idade (…)”.
Obra pela primeira vez publicada em 1604, um ano após a reforma filipina, acrescentada por Martim Alvares de Castro, filho do autor, desde 1623.
Diz Inocêncio que "A multiplicidade das edições prova a utilidade e préstimo da obra durante mais de um século.”
Edição estimada e bastante invulgar. Frontispício enquadrado por esquadria, tendo ao meio o escudo das armas reais de Portugal.
Encadernação contemporânea, com ferros dourados e nervuras na lombada. Com vestígios de humidade nas primeiras e últimas folhas. Assinado no frontispício.