ANTÓNIO (Marco) Pseud.— ALMEIDA (António Correia Pinto de).— REPUBLICANIADAS. Lisboa. Editado por Jayme Marques. 1913. In-8.º gr. esguio de 96 págs. B.
‘Poema’ publicado sob pseudónimo de António Correia Pinto de Almeida, pela primeira vez impresso no periódico ‘Os Ridículos’ em 1912.
Diz Alberto Pimentel em «Poemas Herói-Cómicos Portugueses» que “Tem por assunto os acontecimentos politicos que resultaram da revolução de 5 de Outubro de 1910 (…)”,
Edição ilustrada com quatro pequenas gravuras de Almada Negreiros que servem de abertura a cada um dos IV cantos de que se compõe o ‘Poema’ e por um retrato do autor.
"Apeteceu-me parodiar Camões, como me poderia ter dado para parodiar Guerra Junqueiro ou Afonso Lopes Vieira. E visto que todas as liberdades são agora moeda corrente n’este liberalissimo paiz, livre fica a critica de me zurzir á vontadinha (…). Aqui se dá a cada um conforme a sua precisão: menos aos monarchicos – que é cobardia malhar em quem está por baixo -, mais aos republicanos, que bem precisam para vêr se entram no bom caminho".
No final com um curioso «Diccionário Mythológico dos vocabulos insertos no Poêma», com entradas para Abel Botelho, Afonso Costa, Afonso Gaio, Arriaga, Bernardino, Bismarck, Braamcamp, Brito Camacho, Carbonário, Castellar, D. Manuel, D. Miguel, Duarte Leite, Egas Moniz, Ferreira do Amaral, Freitas Ribeiro, França Borges, Grandela, Homem Christo, João Franco, Junqueiro, Magalhães Lima, Machado Santos, Nunes da Matta, Nunes da Ponte, Padua Correia, Sidónio, Teixeira de Sousa, Theofilo Braga, Thomaz Ribeiro, Tolentino, Vasconcellos e Sá, etc.
Capa da brochura ilustrada por Almada Negreiros.
Com dedicatória do autor, assinada António Correia Pinto de Almeida (Marco António).