S. BOAVENTURA (Frei João de).— RESPOSTA // AOS // ANONYMOS DE LISBOA, // OU // TUNDA GERAL // SOBRE OS PEDREIROS LIVRES. // (…) // [brasão dom as armas de Portugal] // LISBOA. // NA IMPRESSÃO DE J. M. TORRES. // Travessa da Conceição de cima N.º 15. // ANNO DE 1823. In-4.º peq. de 25-I págs. E.
“O dever de todos os Portuguezes amantes do seu Rei, e fieis á Religião de Jesus Christo, depois da Ressurreição Milagrosa da Nação Portugueza, do barbaro imperio dos ‘Pedreiros Livres Illuminados’, que atraiçoadamente a dominárão, desde ‘24 de Agosto’ de 1820, até 5 de Junho de 1823, he, como Cidadão particular, conhecer os abominaveis principios desta ‘tenebrosa Seita’; recordar-se dos infinitos, e incalculaveis males, que soffremos; detestar seus ‘Authores’, e prevenir-se para o futuro.”
No final, com a reprodução de uma extensa carta, datada em “Lisboa, 26 de Julho, e 1823”, dirigida ao “Ill.mo Sr. P. M.” e assinada “Deste seu sincero Amante José Fidelis” de onde extraímos o seguinte: “Com bem mágoa minha ouvi hoje a Vossa Reverendissima huma perlenga, que certamente não julgava sua = agora faço huma completa idéa dos seus apoquentadissimos talentos; queira a Providencia esquecer-se dos desaforos da sua indufficiencia, e tratar de resto o que em taes lugares tem dito; = ficando Vossa Reverendissima responsavel pela decoração de tudo, quando for interrogado a seu tempo; e muito mais por personalizar Authores do bem, ou do mal sem saber o que promette o grande futuro.
“Cesse de inflamar os olhos, e arribitar as sobrancelhas, porque para nós he inutil a conversão! (…)”.
Encadernação modesta, em percalina.