SENTENÇA // PROFERIDA PELO TRIBUNAL SUPREMO // DA // REAL JUNTA DO COMMERCIO, // AGRICULTURA, FABRICAS, E NAVEGAÇAÕ // DESTES REINOS, E SEUS DOMINIOS, // DO QUAL HE PRESIDENTE // O // ILLUSTRISSIMO, E EXCELLENTISSIMO // SENHOR // MARQUEZ MORDOMO MÓR // PRESIDENTE DO REAL ERARIO, // &c. &c. &c. // Sobre a quebra da Casa de Mayne e Companhia // desta Cidade. [No fim: LISBOA, // Na Offic. de ANTONIO RODRIGUES GALHARDO, // Impressor do Eminentissimo Senhor cardeal Patriarca. // ANNO M. DCC. XC]. In-fólio peq.. de IV págs. inums. Desenc.
Os dizeres acima reproduzidos vêm ao alto da primeira página do texto desta sentença do processo de falência da casa denominada «Mayne e Companhia», de que eram sócios Tomás Mayne, Duarte Mayne Sénior e Duarte Mayne Júnior, "fallidos de boa fé".
Esta sociedade teve início em Abril de 1786 e a sua falência teve como motivo principal a falência da "Casa de Commercio do Conde de Reparaz, da Praça de Cadis, de que a de Mayne e Companhia foi commissaria", vindo especificada nesta sentença os motivos que determinaram a falência desta última, alguns dos quais relacionados com viagens em navios que navegavam para Bengala, Costa do Malabar, etc., sendo indicados também os produtos negociados.