[MARANHÃO (Frei Francisco dos Prazeres)].— TABOA GEOGRAFICO-ESTATISTICA LUZITANA ou Diccionario Abreviado de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal, com sua população, Legoas de distancia, Correios, e feiras principaes; e juntamente de seus rios, montanhas, cabos, portos, &c. Com o Appendix d’uma Breve Noticia das Actuaes Possessoens de Portugal no Ultramar. Por um Flaviense. Porto: Na Typographia Commercial Portuense: 1839. In-8.º gr. de 153-III págs. B.
Muito invulgar e estimado dicionário ou ‘Tábua Geográfico-Estatística’ publicada sob pseudónimo utilizado por Frei de Francisco dos Prazeres Maranhão.
Natural de Favaios [Alijó], tomou o hábito no convento de Santo António no Porto, em 1812 tendo completado o noviciado no Brasil [Maranhão]. Violtou a Portugal em 1814 dando entrada no Convento de Vila Real, tendo regressado ao Maranhão, voltou definitivamente a Portugal em 1820, onde, por obediência percorreu os conventos de Vila Real, Coimbra, Serém, Monte de Viseu, Melgaço e Torre de Moncorvo onde foi surpreendido com a extinção das ordens religiosas no final da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834).
Conforme se diz na G. E. P. B. “Retirou-se para a Granja de Alijó, onde se conservou até morrer. Foi um escritor muito laborioso e dedicado a estudos numismáticos, arqueológicos, etc. Era sócio correspondente do Instututo Histórico-Geográfico do Brasil. (…)”.