Uma biblioteca com mais de 2800 livros raros, com obras desde o século XVI até à actualidade, entre os quais muitas primeiras edições das obras de Camilo e Eça de Queiroz, está em leilão esta semana, no Porto. O leilão está a cargo da Livraria Antiquária Manuel Ferreira, estando os livros expostos desde segunda-feira no Salão Nobre da Junta de Freguesia do Bonfim, no Porto.
Uma doença oftalmológica que não lhe permite ler como antigamente, a falta de condições que garantam a boa conservação dos livros e o facto de não ter continuadores são as razões que justificam a opção pela venda. “É uma decisão que me é muito difícil porque representa dezenas de anos de dedicação, mas que era necessária e talvez já venha um pouco tarde”, disse o advogado portuense. O causídico explicou que os seus dois filhos estão ambos dedicados à hotelaria, não tendo o interesse bibliófilo suficiente para continuar a sua colecção. “Eles interessam-se muito por arte, pelo que a parte da biblioteca consagrada à arte não vai ser vendida, assim como algumas obras que me são muito caras, algumas delas que já vêm da biblioteca de meu pai, que lhe foram oferecidas pelos autores com dedicatórias”, disse. sposob na automaty online Oliveira Bastos explicou que alguns dos livros foram prejudicados pela humidade, por terem convivido durante anos com a sua colecção de faianças. “A humidade é inimiga dos livros, enquanto as faianças são incompatíveis com os desumidificadores. Já tive que vender peças de faiança porque não suportam o desumidificador”, explicou. zakłady bukmacherskie bonusy Entre os livros que vão a leilão, o advogado aponta as obras de Camilo e Eça, de que tem primeiras edições, tanto em Portugal como no Brasil, citando em especial “uma edição rara de um livro do Eça quase desconhecido, ‘O Defunto’”, que encontrou à venda no Rio de Janeiro. Mas há também edições raras de obras de José Régio, Miguel Torga e Antero de Quental, entre muitos outros. gry kasyno za darmo na telefon