STILWELL (Isabel).— ISABEL DE ARAGÃO. Entre o Céu e o Inferno. A Rainha que Portugal imortalizou como Rainha Santa. Manuscrito. [2017]. In-4.º peq. de 527 [I] págs. B.
Romance histórico de Isabel de Aragão, Rainha consorte de D. Dinis, mais conhecida por Rainha Santa Isabel, padroeira da cidade de Coimbra, ficando para a história com a fama de Santa, tendo sido beatificada em 1516 pelo Papa Leão X e mais tarde canonizada por Urbano VIII a 25 de Maio de 1625.
“Entre o céu e o inferno. Assim foi a vida de Isabel de Aragão. Nasceu envolta numa película sagrada, a II de fevereiro de 1270, em Saragoça. Intocável. Protegida. Com poucos dias de vida o avô, Jaime I, levou-a consigo para Barcelona, no meio de uma tempestade. Cresceu a ouvir histórias de grandes conquistas, de reinos divididos por lutas sangrentas entre pais e filhos e entre irmãos. A história de Caim e Abel. Uma história quese repetiu ao longo da sua vida…
“Aos 12 anos casou com D. Dinis, rei de Portugal, e junto dele governou durante 43 anos. Praticou o bem, visitou gafarias, tocou em leprosos e lavou-lhes os pés, gastou a sua fortuna pessoal a ajudar os que mais precisavam e mandou construir o mosteiro de Santa Clara, em Coimbra. Da sua lenda fazem parte milagres, curas e feitos. Mas «a melhor rosa de Aragão», que herdou o nome de Santa Isabel da Hungria, «era boa para ser rei», como dizia muitas vezes o marido.
“Junto dos seus embaixadores e espiões, com a ajuda da sua sempre fiel Vataça, jogou de forma astuta no tabuleiro do poder. Planeou e intrigou. Mas a história teimava em repetir-se. Caim e Abel. Pai contra filho, o seu único filho varão contra os meios-irmãos bastardos.
“Morreu aos 66 anos, depois de uma penosa viagem de dezenas de léguas de Coimbra a Estremoz, montada numa mula, para evitar mais um conflito entre Portugal e Castela. Sempre acreditou que a proteção com que nascera a defenderia de tudo, mas nos últimos tempos de vida sentia-se frágil e vulnerável. E duvidava. Onde falhara como mulher e mãe?”.
Edição ilustrada a cores em folhas impressas à parte.