RIBEIRO (Emânuel).— A ARTE DO PAPEL RECORTADO EM PORTUGAL. Imprensa da Universidade. Coimbra. 1932. In-8.º gr. de 120-II págs. B.
“A Arte do povo tem uma linguagem emotiva, formada pela estratificação das aspirações de beleza, ingénua, dos seus artistas obscuros, sob influências milenárias…
“Ela é a única que não sofre modificações apreciáveis e que, através dos séculos, nos aparece banhada de misticismo e pura simplicidade.
“O papel recortado encontra-se também na arte popular da Polónia. E, facto curioso, assim como tivemos ocasião de verificar a mesma musicalidade na fonética da sua linguagem, encontramos iguais semelhanças em determinados motivos da decoração popular. “Tanto na Olaria, faiança, pintura de mobiliário, como nos papéis recortados. existem elementos ornamentais comuns aos nossos.”
Do índice: RECORTES DE PAPEL PARA ENFEITE DAS CAIXAS DOS DOCES REGIONAIS: Viseu, Évora, Setúbal, Vila-Real, Braga, Guimarães, Tomar, Elvas, Portalegre, Lobrigos [Santa Marta de Penaguião], Coimbra, Barcelos, Águeda; ADORNOS DE CASTIÇAIS E ARANDELAS: Pôrto, Viseu, Mangualde, Tondela, Macedo-de-Cavaleiros, Vila-Meã, Miranda do Douro; Vária.
Estudo documentado com numerosas ilustrações, reproduzindo originais de delicados exemplares de papeis recortados. Volume integrado na colecção «Subsídios para a História da Arte Portuguesa».
TIRAGEM ESPECIAL EM PAPEL DE LINHO, LIMITADA A 100 EXEMPLARES NUMERADOS E RUBRICADOS.