COSTA (D. António da) [1824-1892].— JOSÉ DE CASTILHO. O HEROE DO MONDEGO. Lisboa. Imprensa Nacional. 1872. In-8.º de 112-II págs. B.
Edição ilustrada com o retrato e assinatura de José de Castilho, gravado em chapa de aço, assinado ‘Souza’
José de Castilho, “Oficial de Marinha e engenheiro hidrógrafo, n. em Altona, na Dinamarca a 28-VII-1838, m. no Funchal a 10-XII-1864, filho de José Feliciano de Castilho Barreto e Noronha e de sua mulher, D. Mariana Maynard de Castilho. Concluiú o curso especial de marinha em 1853, seguindo então viagem para o Oriente, a bordo do brigue ©Mondego», aí se demorando quatro anos, utilizados especialmente em combater a pirataria que infestava os mares da China, […]. Na viagem de retôrno à pátria, no dia 21-I-1860, o «Monfego» encontrava-se perdido e prestes a naufragar, em conseqüência dum violento temporal que se tinha levantado no Oceano Índico, quando o aparecimento da barca americana «Uriel» os veio tirar da situação dificílima em que se encontravam. Nos trabalhos de salvamento tornou-se notada a intervenção heróica e abnegada de José Feliciano de Castilho, a cujas qualidades de sangue-frio e coragem se ficou devendo o não ter havido conseqüências mais catastróficas no meio dos grandes perigos em que todos se encontravam. Do brilhantismo da sua acção conta-nos o livro de D. António da Costa, ‘José de Castilho, o herói do «Mondego». (…). Possuía a mercê de cavaleiro da antiga Ordem da Tôrre-e-Espada”. [’in’ Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira].
Índice: Infância e puericia; Mar em fóra; Idyllio; Viagem; Estação em Macau; Naufrágio; Grande alma: o capitão Walker; Diario: espelho de uma alma; Pagamento de divida; A loucura do dever; Complexo do seu caracter; Na Ilha da Madeira; Stabat mater.
Encadernação recente com lombada e cantos de pele, gravada a ouro na lombada. Com as capas da brochura preservadas e as margens intactas. Com dedicatória do autor.