MAILER (Norman).— OS NUS E OS MORTOS. Romance. Portugália Editora. In-8.º de 712-VIII págs. B.
“’ (…) Os Nus e os Mortos’ é talvez a exemplificação mais perfeita da renovação e retorno cíclico em que se definem algumas das coordenadas da literatura americana dos nossos dias. Uma geração vai, outra se lhe segue: após a ‘geração perdida’ de Scott Fitzgerald e Hemingway, a novíssima geração perdida de Mailer, que iniciou o seu breviário de crenças e desencantos nas frentes da Segunda Guerra Mundial. Um soldado regressa à pátria do inferno verde e contracionário do Pacífico insular: tudo o que traz da sua permanência no seio da morte são espectros. Aos vinte e cinco anos, o soldado Norman Mailer, impregnado de invencível sensação de desgarramento e mutilação psicológica, contraídos numa experiência de pesadelo de que percorreu todas as escalas, escreve em quinze meses de criação febril este fresco de violência sem paralelo na literatura da actualidade, onde desenhou com invulgar agudeza a intensidade emocional e física dos conflitos, ao longo de episódios que constituem a odisseia dos expedicionários da ilha de Anopopei. (…)”.
Volume integrado na colecção «Contemporânea». Tradução de António Neves-Pedro.
Capa da brochura de João da Câmara Leme. Exemplar estimado e por abrir.