NORONHA (José Feliciano de Castilho Barreto e).— ORTHOGRAPHIA PORTUGUEZA E MISSAO DOS LIVROS ELEMENTARES; Correspondencia Official, relativa ao ‘IRIS CLASSICO’ Publicada por… 2.ª edição correcta e augmentada. Rio de Janeiro. Typ. e Livraria de B. X. Pinto de Sousa. 1860. In-8.º de II-201-VII págs. E.
O autor, desde 1846 estabelecido como advogado no Brasil, fundou o jornal «Iris» e colaborou em diversos periódicos.
Filho de José Feliciano de Castilho [1769-1826] e tio de Júlio de Castilho [1840-1919], estudou direito em Coimbra e ainda jovem escreveu a comédia «O Estudante de Coimbra, ou um fidalgo como há muitos».
Refugiado em França devido ás perseguições absolutistas, formou-se em Medicina, abriu cursos de mnemotecnia e participou na Revolução de 1830.
Co-fundador e colaborador do «Jornal da Sociedade dos Amigos das Letras», deixou dispersa colaboração literária no «Independente», na «Guarda Avançada aos Domingos», entre outros. Em 1841 fundou a «Revista Universal Lisbonense», não deixando no entanto de prestar colaboração na «Revista do Conservatório Real de Lisboa», na «Revista Contemporânea de Portugal e Brasil», etc.
Por curto espaço de tempo, em 1842, exerceu o lugar de redactor no «Diário do Governo» e estabeleceu uma tipografia na rua do Abarracamento de Peniche, foi ainda redactor principal do jornal «A Restauração da Carta». No ano seguinte, em 22 de Março foi nomeado bibliotecário-mor da Biblioteca Nacional de Lisboa.
Em 1846 foi tenente-coronel do batalhão dos Voluntários da Carta, e foi ainda deputado nas legislaturas que ocorreram após o golpe de Estado de Costa Cabral.
Segunda edição, corrigida e acrescentada dos ‘pareceres’ do Director da Instrucçao Pública da Província de Alagoas, do professor de português e análise dos Clássicos, no Liceu de Maceió, do Ofício do Conselheiro Castilho ao senhor presidente da província de Alagoas [autor desta obra] e ainda de uma «Memória sôbre varios reparos que a obra intitulada IRIS CLÁSSICO fizeram os sns. director geral da instrucção pública da província das Alagoas, e inspector parochial das aulad primárias de Maceió.
Encadernação modesta, cremos que da época.