MIDOSI (Paulo).— QUEM HE O LEGITIMO // REY DE PORTUGAL? // QUESTÃO PORTUGUEZA, // SUBMETTIDA AO // ‘JUIZO DOS HOMENS IMPARCIAES. // [travessão de enfeite] // POR UM // PORTUGUEZ RESIDENTE EM LONDRES. // —— // 1828. [no verso do frontispício: LONDRES: IMPRESSO NA OFFICINA PORTUGUEZA]. In-4.º peq. de 95-I págs. Desenc.
Edição original, publicada em Londres sob anonimato.
No «Ensaio Bibliográfico» [2.ª edição], Ernesto do Canto regista a seguinte informação dada por Pedro Augusto Dias: “Conforme uma nota de Jacintho da Silva Mengo no exemplar da Bibl.ª Nacional de Lisboa, na pag. 2, se lê: “Este escripto, geralmente attribuido a Paulo Midosi senior, é obra de José Maria da Costa e Silva, e não d’aquelle, que apenas lhe fez algumas leves alterações.”
Innocêncio transcreve nas «Memórias para a Vida Íntima de José Agostinho de Macedo» o que Martins de Carvalho escreveu no ‘Conimbricense’ a respeito deste polémico e ruidoso opúsculo: “Produziu este opúsculo uma extraordinária impressão no governo de D. Miguel, o qual erradamente supunha que o auctor era Almeida Garrett, quando aliás linha sido Paulo Midosi.
“N’estas circumstancias o Intendente geral da Policia, por ordem do governo miguelista, encarregou José Agostinho de Macedo de escrever uma resposta ao opúsculo liberal.
“Satisfez José Agostinho de Macedo essa incumbência do Intendente geral da policia, com a seguinte publicação: Refutação do monstruoso e revolucionário escripto impresso em Londres, intitulado: Quem é o legitimo rei de Portugal? Questão portugueza, submettida ao juizo dos homens imparciaes.—Londres, impresso na officina portugueza, 1828. (…)”.