A VERDADE A PASSO LENTO, ou Guerra do Escaravelho contra ‘A BORBOLETA CONSTITUCIONAL DO PORTO’ os N.N. 131 e seguintes. Primeira Exposição, em que se mostra a sua impiedade. Dada á luz Pelo Inimigo declarado dos Impostores, e verdadeiro Constitucional. Lisboa: Na Impressão de João Nunes Esteves. Anno 1822. In-8.º de 38 págs. E.
Opúsculo constituído por quatro cartas escritas a propósito de um artigo intitulado «Serão só sepultados vivos os Frades Carmelitas Descalços?», dado a lume nas páginas do jornal «A Borboleta Constitucional do Porto».
Neste raro folheto, publicado anónimo, defendem-se os padres do Convento dos Carmelitas Descalços do Porto da acusação de "crueis e barbaros, pois sem piedade castigavão com tanto rigor hum seu alumno innocente".
Vem no verso do frontispício, um texto assinado ‘F. B. J. M.’ que diz: “Amigo, espero me faça logo imprimir o Folhetinho pois as Imprensas do Porto estão occupadas com Periodicos, de maneira que não ha lugar para outra cousa, [a não se darem grandes sômas] e tenho motivos a julgar que os Periodiqueiros daquella Cidade estão casados com a Senhora Borbolêta, e por esta razão para que lhes não salte ao pelo, pois tem medo della, que se pélão, á excepção de hum, nada admittem contra, do que he para a demora deste insignificante papelinho, vai em dois mezes (…)”.
Encadernação recente, com ferros dourados e rótulo vermelho na lombada.