[SANTOS (Luis Gonçalves dos) (Padre Perereca)].— O VÔVÔ MAÇON, OU GOLPE DE VISTA SOBRE O DESPERTADOR CONSTITUCIONAL EXTRAORDINARIO DO 1.º DE FEVEREIRO DE 1825. IMPRESSO NO RIO DE JANEIRO. [brasão com as armas de Portugal] Lisboa: Na Impressão Regia. Anno 1827. ‘Com Licença.’ In-8.º de 24 págs. Desenc.
Raríssimo opúsculo, publicado sob pseudónimo ‘Anti-Maçon’, com interesse para a bibliografia anti-maçónica brasiliense.
No ‘Dicionário de Autores no Brasil Colonial’, Palmira M. Rocha de Almeida, inclui este folheto entre outros publicados de Luis Gonçalves dos Santos. Sacramento Blake no ‘Diccionário Bibliographico Brazileiro’ ignora o opúsculo, dando no entanto relêvo à sua biografia a que seguem diversas obras de sua autoria; J. C. Rodrigues, no ‘Catálogo annotado dos Livros sobre o Brasil [Bibliotheca Brasiliense]’ regista obras do autor sem referir o opúsculo que tratamos; Borba de Moraes na ‘Bibliographia Brasiliana’ regista apenas do autor as ‘Memorias para servir a historia do Reino Unido do Brasil (…)’, não registando qualquer publicação de sua autoria na ‘Bibliografia Brasileira do Período Colonial’.
Sobre Luis Gonçalves dos Santos, diz Palmira R. de Andrade: “Presbítero secular, lecionou Filosofia, Retórica e Latim na sua cidade natal. Conhecido pelo epíteto de ‘Padre Perereca’, foi um acérrimo defensor da independência do Brasil. Em 1833, o Imperador nomeou-o cónego da capela imperial. Era sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Tinha um grande conhecimento de diversas línguas. Na sua obra é visível um espírito polemista e conservador, mais acentuado quando se trata sobre questões de natureza religiosa.”