LOBATO (Monteiro).— CARTAS ESCOLHIDAS. 1959. Editôra Brasiliense. S. Paulo. 2 vols. In-4.º peq. 355-XI e 280-VIII págs. B.
Do prefácio de Edgard Cavalheiro: "(…) O treino assíduo da arte epistolar tornou-o [a Monteiro Lobato], com o decorrer do tempo, um admirável correspondente. As páginas que espalhou – e são milhares – primam pelo humor, constituem modelos de concisão, clareza e graça. Rute Guimarães já notou como elas são diferentes das que foram escritas por um Machado, um Nabuco, um Rui ou um Euclides. Por quê? Acontece que êsses ilustres homens de letras redigiam, mesmo as cartas íntimas, de fraque e cartola. Formais e protocolares, parecia estarem escrevendo para a posteridade. Não assim com relação a Monteiro Lobato. Abstraindo-se completamente da possível censura dos críticos, escrevia como falava, sem rebuscamentos, sem preocupações de forma e de estilo. (…) Estamos convencidos de que Monteiro Lobato foi um dos maiores brasileiros de todos os tempos. Sua vida e sua obra serão, sem a menor dúvida, motivo de estudos os mais minuciosos. Os volumes que ora incorporamos às "Obras Completas" constituem subsídio inestimável para a compreensão do homem e do escritor que êle foi. (…)"
Capas da brocghura imperfeitas.