GOMES (Celestino).- COMO NAUFRAGOU O CENTAURO. 2.ª edição com trez ‘madeiras’ originais de João CARLOS e um retrato do autor por Cândido CRAVEIRO. «Beira Mar» Editora. Ilhavo. [S.d.] In-8.º gr. de XX págs. inums. B.
Do texto de apresentação assinado por João Grave: “O autor desta novela que cheira a maresia, a alcatrão e a algas, não é uma vocação artística alvorescente. Pelo contrário:— as páginas em que narra, pela voz dum dêsses marinheiros da sua terra, varonis e tostados do bafo das soalheiras, o naufrágio do «Centauro», denunciam claramente uma longa técnica de quem se encontra já na posse completa do «processo» e revelam, mais do que isso, elevados dons de lirismo e de colorista. (…)
“Na produção literária de Celestino Gomes, ‘Como Naufragou o Centauro’será a primeira de várias narrativas que recuperam motivos do mar, o qual, juntamente com a ria, polariza a história e a vida das gentes de Ílhavo. (…)”
Segundo número da colecção «Beira Mar», cujo número inaugural, da responsabilidade de Alberto de Serpa, teve como título «A Saudade do Mar», com prólogo de Celestino Gomes, onde este fundamenta como objecto desta colecção a temática do ‘Mar’.
COM INTERESSANTE DEDICATÓRIA DO AUTOR AO POETA ALBERTO DE SERPA E UMA ASSINATURA DE POSSE DO POETA MANUSCRITA NO FRONTISPÍCIO.
Capa da brochura de original apresentação gráfica com a reprodução de um retrato de Celestino Gomes por C. Craveiro colado na capa da frente.